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Mulheres na indústria musical #LIDERAPOP

No universo da música pop as vozes e performances mais marcantes são das femininas, há décadas somos cercadas e criadas pelas divas que marcaram gerações, com seu estilo, música, personalidade e, infelizmente, com todas as polêmicas que a indústria machista cria sobre elas.


Personalidades como Madonna, Beyoncé, Britney, Lady Gaga, Cardi B, Taylor Swift, Anitta, Rihanna, e mais recentemente, a jovem de 19 anos, Olivia Rodrigo, foram e ainda são alvos de mentiras e ataques violentos da grande mídia.


Seja pelo estilo de roupa, considerada vulgar demais, pelo comportamento assertivo, que é visto como grossa demais pra uma mulher, pelas letras das músicas, ou muito explícitas ou só falam do ex, essas e outras cantoras têm sido brutalmente atacadas e vítimas de várias fake news há anos.


Para ilustrar do que estamos falando vamos aos exemplos.


Bem perto da nossa realidade, a cantora Anitta é alvo de ataques desde que estourou com “Show das Poderosas”, em 2013. No embalo do funk melody, Anitta trouxe pra cena musical a pose de diva pop pra nova geração da música brasileira.


Irreverente, sincera e livre, não demorou para que a mídia e a internet começassem a rotular a cantora com os mais baixos adjetivos, objetificando seu corpo e tentando justificar todo o sucesso conquistado pelo esforço como se fosse resultado de encontros sexuais.


Nas duas séries da carioca para a gigante do streaming, Netflix, (“Vai Anitta” e “Made in Honório”), mostram como são frequentes e intensos esses ataques à cantora. Trazendo para o grande público os bastidores da vida da artista, as duas séries documentais mostram que Anitta além de ser uma das maiores cantoras da música brasileira atualmente, lançando sua carreira pro exterior, é uma mulher livre, decidida e dona de si.


Chefe da própria marca, Anitta representa no mundo da música a “big boss” da própria carreira, contudo, fato que quando feito por homens é aclamado e prestigiado, quando é um figura feminina é vista como grossa, ou mandona, ou vários adjetivos usados por quem não consegue lidar com mulheres na liderança.




Seguindo para uma grande cantora norte-americana, Taylor Swift teve a carreira marcada por intensos ataques virtuais por causa do conteúdo de suas músicas. Taylor, assim como todos os cantores pop, traz em seus álbuns experiências amorosas vividas por ela, decepções e coração partido. Repertório mais do que comum no mundo pop, porém por ser mulher é desprestigiada e alvo de várias piadas infames feitas por jornalistas, famosos e até presentes em séries de TV.


Além disso, ao longo dos anos de carreira, o corpo da cantora sempre foi alvo de body shaming, ora por estar “magra demais”, outrora por ter ganhado alguns quilos. No documentário para a Netflix - "Miss Americana" - , Taylor revela que durante anos sofreu com distúrbios de imagem, e que se privou de comer por causa dos constantes ataques em tabloides sobre seu corpo.


Atualmente, a cantora tem relançado todos os seus álbuns após ter toda sua criação vendida sem que ela soubesse para um empresário que, durante anos, destilou ódio contra a cantora nas redes sociais e programas de TV. Depois de ter sido proibida de cantar suas próprias músicas no American Music Awards, Taylor decidiu lançar todos os seus álbuns com regravações, essas que ganharam o título de "Taylor's Version".



Por último, falando sobre o novo fenômeno da música pop, Olivia Rodrigo, de apenas 19 anos, que tem dominado os charts nas últimas semanas com seu álbum Sour, é a mais nova Disney Star.


Protagonista da série "High School Musical: the show, the series", disponível no Disney+. A jovem chamou a atenção e tem estado em alta nas redes sociais por causa de rumores acerca de seu possível relacionamento com o colega de elenco.


O público tem relacionado a letra das músicas de seu novo álbum com a história vivida entre os dois jovens. Contudo, os ataques contra a adolescente começaram e continuam nas redes sociais e por jornalistas, alegando que seu conteúdo é infantil e imaturo, sendo que Olivia está vivendo agora o final de sua adolescência, e, expressando seus sentimentos por suas músicas.


Essas são só algumas das inúmeras histórias de mulheres talentosas que sofrem diariamente com a misoginia do mundo da música





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